Casas Astrológicas: O que são?

Quando se fala em mapa astral, pensa-se em um manual de funcionamento do indivíduo. Trata-se do retrato exato do céu no local, dia e hora de nascimento. As posições dos planetas, os graus em que se encontram nos signos e as relações entre si determinam potenciais talentos, oportunidades e crises na vida de cada um de nós.  Ter uma fotografia idêntica dos astros levaria centenas de  milhares de anos para acontecer já que os planetas orbitam em torno do Sol com velocidades diferentes.

Os planetas indicam ações na existência de uma pessoa,  os signos – que não são constelações, mas posições tropicais- apontam o comportamento e as casas astrológicas os setores da vida.

Por isso a Casa 1 fala de como percebemos o mundo e como somos percebidos. Traz informações preciosas sobre os primeiros anos de vida e também a nossa vitalidade.

A Casa 2 fala de valores e como lidamos com os bens que produzimos, ganhos e acúmulo de riquezas. Indica como um indivíduo se sustenta.

Comunicação, educação primária, nossa forma de pensar, irmãos e  viagens curtas são os principais temas da casa 3.

Além de ser conhecida como FC, fundo do céu, a casa 4 retrata lar, família, imóveis, raízes e o final da vida -a velhice.

A Casa 5, por sua vez, trata das filhos,autoexpressão,  diversões, lazer,  romances (e sexo), enquanto a casa 6 fala de rotina, trabalho, empregados, doenças e animais domésticos.

Casamento, sociedades e relações estruturadas são analisadas na Casa 7.

Já a Casa 8 fala de morte, dinheiro dos outros e sexo. Uma casa tabu? Dependendo da cultura, sim.

A Casa 9 aborda grandes viagens, físicas ou filosóficas. Um setor do mapa que trata de estrangeiros, exterior, mas também justiça, cursos extensos (como universitários) e religião.

Por sua vez a Casa 10, ou Meio do Céu, explica objetivos de vida, além do status, carreira e reputação. Por isso mesmo está também falando de autoridade.

Amigos, coletividades a que pertencemos, causas humanitárias é tudo que fala a Casa 11.

Por fim, a Casa 12 é onde habita o inconsciente, o desconhecido, perdas e crises. Uma casa associada a hospitais, penitenciárias e tudo o que está aprisionado, na sombra. Quando a individualidade se funde à unidade.

Trata-se de uma mandala, um roteiro de vida, mas também a síntese da existência.

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